Cristãos encontraram uma nova maneira de cultuar nas Filipinas

Em 2013, uma pequena igreja em uma parte remota do Sul das Filipinas foi incendiada, depois do incidente os líderes cristãos lutaram para reunir a congregação novamente. A terra sobre a qual a igreja estava situada foi um presente, doada por um membro que queria uma igreja construída em sua terra.

Mas dois anos depois um requerente reivindicou a propriedade da terra e a vendeu sem o conhecimento do doador. Ele então queimou a igreja para entregar a terra ao comprador imediatamente.

Os líderes da igreja ficaram enfurecidos e queriam agir contra o requerente, mas hesitaram porque esse homem veio de uma família poderosa da região. Em vez disso, eles voltaram para o local do incêndio e tentaram salvar o máximo de materiais que puderam. Alguns materiais foram recuperados, mas a maioria foi transformada em cinzas.

Cerca de três meses depois, alguns membros da igreja descobriram que as pessoas que incendiaram a igreja foram assassinadas pela própria família. Havia uma rixa dentro da família sobre quem receberia as ações de pagamento da terra, e isso terminou em uma briga de armas onde os incendiários foram mortos a tiros.

Desde esse incidente, a igreja tem lutado para realizar as reuniões. Os cristãos perceberam que as igrejas domésticas são muito mais seguras e têm se reunido em várias casas semanalmente por um longo tempo. O trauma da queima da igreja impediu a congregação de construir um novo local.

A igreja não possui a terra desde que foi vendida ao comprador. Os cristãos não fizeram nada na época para recuperá-la, pois perceberam que são incapazes de fazer algo sobre isso.

Em vez disso, os cristãos voltaram seu foco para as próprias pessoas, sendo sal e luz onde quer que se encontrem. Jona*, líder de uma das muitas igrejas domésticas, disse: “A congregação continua a crescer. Os cristãos continuam a compartilhar o evangelho com vizinhos da comunidade. Quando falam sobre Jesus com os vizinhos muçulmanos, no entanto, eles perceberam uma reação diferente. Os vizinhos nos evitam, mas continuamos a ser uma bênção para eles”.

A igreja cresceu significativamente desde 2013, de cinco famílias para 20 famílias. Mais três famílias chegaram à igreja no ano passado. Como resultado, o pastor tem a intenção de construir um local capaz de abrigar todos os cristãos da comunidade. Porém, ele está ciente da perseguição que pode enfrentar. O líder cristão aconselha e está preparando a congregação para tudo o que pode acontecer. “Estamos colocando tudo nas mãos de Deus”, finaliza Jona.

*Nome alterado por segurança.

Fonte: Portas Abertas

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