O Congresso Brasileiro de Missões chega ao fim, mas a missão continua
Desde segunda-feira (23), gente de todos os Estados brasileiros e de outros países e continentes estiveram reunidos para trocar experiências, compartilhar testemunhos, orar, refletir sobre os desafios missionários e traçar metas para o avanço do evangelho no Brasil e no mundo. Toda essa diversidade de nacionalidades, etnias, sotaques, cores e idades é um dos aspectos que torna o Congresso Brasileiro de Missões (CBM) o maior evento multidenominacional do país com enfoque em missões.
Um jovem missionário da Malásia e outro de Parintins (AM). Um missionário brasileiro de carreira no mundo árabe e um coreano com anos de experiência entre indígenas. A pequena Aurora, de apenas dois meses de vida, filha de um jovem casal de missionários brasilienses, e seu Sérgio, carioca de 61 anos. Essa é uma amostra das pessoas que os participantes do congresso puderam encontrar pelos corredores entre estandes das diversas agências missionárias, centros de treinamentos e outras organizações envolvidas com o movimento missionário.
O VIII CBM teve seu encerramento na manhã desta sexta-feira (27), em Águas de Lindóia (SP), e reuniu mais de mil e quinhentos participantes entre pastores, missionários, mobilizadores e líderes em geral.
Novos e veteranos precisam responder à missão com amor
Em cinco dias de congresso, durante diversas plenárias, painéis e seminários, os participantes do evento foram expostos a uma enxurrada de informações: histórias, dados de pesquisas, testemunhos e ensino bíblico. Na primeira palestra da manhã do encerramento, Durvalina Bezerra levou os participantes a refletirem sobre “como responderemos a tudo aquilo que vimos e ouvimos durante esses dias”.
Diretora do Betel Brasileiro, Durvalina explicou que a palavra de Deus precisa tocar mente e coração, pois se tocar apenas a mente a palavra pode cair no esquecimento, mas se tocar mente e coração ela se transforma em ação. “Na história da missão, quando o Senhor fala, ele espera uma resposta. Será que Deus não quer um novo ‘sim’ daqueles que já estão há anos engajados na missão?”, indagou.
A missionária falou da centralidade do amor a Deus na missão e finalizou convidando a todos a dizerem sim, não para irem a algum lugar para fazer missões, mas para dizerem sim para amar a Deus, servir à igreja e servir ao mundo. “Missão é comunicação do amor de Deus, com todas as nossas forças, vigor e entendimento. Antes de amar e a missão e amar os perdidos, precisamos amar o Deus da missão”.
Realidades bíblicas que não podemos ignorar
A última preleção do congresso ficou sob a responsabilidade do pastor Flávio Ramos, presidente da Missão Evangélica Árabe do Brasil (MEAB). Baseado na passagem de Atos 16.6-10, o pastor convidou os participantes a refletirem sobre realidades bíblicas que a Igreja não pode ignorar:
1. Deus é soberano na missão. Ele não precisa nos consultar ou prestar relatórios;
2. Somo limitados na missão. Não podemos fazer tudo. Tem coisas que só Deus pode fazer;
3. Homens fiéis passarão por calúnias e duras perseguições;
4. A trindade está envolvida em todo o processo da missão. A obra da missão é do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Foto: Daniel Figueiredo
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