Igreja Presbiteriana recebe homenagem no Senado

Na segunda-feira (16) a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) e o Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) foram homenageados pelo Senado pela comemoração dos 156 anos da igreja e pelo 145º aniversário do instituto.
A sessão especial foi solicitada pelo senador José Medeiros (PPS-MT), com o objetivo de reconhecer a importância das duas instituições.
“No ambiente contemporâneo marcado pelo individualismo, a mensagem presbiteriana é cada dia mais atual, contribuindo para o fortalecimento da fé e da esperança, para a idealização de um mundo mais justo e solidário”, disse o senador.
Para a sessão solene foram convidados o presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, reverendo Roberto Brasileiro Silva, e o presidente do Conselho Deliberativo do IPM, José Inácio Ramos, o presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie, Maurício Melo de Meneses, o reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), Benedito Guimarães Aguiar Neto, e o chanceler da UPM, reverendo Davi Charles Gomes e outros.
“A Igreja Presbiteriana é uma igreja que se envolve com a vida social deste país, que se envolve com as lutas deste país, que se envolve com as dores deste país. E também com a preocupação de termos Senado e Câmara dos Deputados cada vez mais atuantes”, afirmou o reverendo Roberto Brasileiro Silva.
A homenagem para a igreja está relacionada com os trabalhos realizados não só na área religiosa, mas também social e educacional. E por falar em educação, o Mackenzie está entre as 100 melhores instituições de ensino da América Latina, segundo pesquisa QS Quacquarelli Symonds University Rankings.
O método de ensino do Sistema Mackenzie é adotado em três colégios e 240 escolas associadas, reunindo 45 mil alunos, dos quais 20 mil são bolsistas, como afirma o presidente Maurício Meneses.  O trabalho da instituição foi elogiado pelos senadores, principalmente pela lição de tolerância que a escola ensina em suas unidades.
“Ainda atônitos com a escalada de violência, alimentada pelos discursos da fé, a grande lição que o Mackenzie nos dá é que não só é possível conviver com diferentes visões de mundo, mas é possível também afirmar sua própria visão pelo exemplo, sem imposição de verdades e com genuína aceitação da diferença”, afirmou o senador Roberto Rocha (PSB-MA).
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