Justiça ouve testemunhas de acusação no julgamento dos líderes da Maranata
O julgamento dos líderes da Igreja Cristã Maranata começou na última quinta-feira (28) no Espírito Santo, analisando as acusações do Ministério Público Estadual (MP-ES) que acusa a cúpula da denominação de crimes de estelionato, formação de quadrilha e duplicada simulada.
O quadro de réus tem 19 nomes que teriam desviado mais de R$ 24,8 milhões do dízimo doado pelos fiéis. Entre os acusados está o presidente e fundador da Maranata, o pastor Gedelti Victalino Gueiros.
A ação penal movida contra os líderes da igreja é assinada por nove promotores integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em maio de 2013. Os réus já foram presos (e soltos por meio de um habeas corpus) e medidas administrativas foram tomadas para não atrapalharem as investigações.
Os promotores garantem que os acusados usavam “notas fiscais superfaturadas para possibilitar a saída de dinheiro do Presbitério”, essas notas eram emitidas por empresas já constituídas ou mediante a constituição de empresas simuladas.
Neste primeiro dia de julgamento duas testemunhas de acusação foram ouvidas, segundo informações do site G1, as demais serão ouvidas nos julgamentos que acontecerão entre os dias 1, 2, 3 e 4 de dezembro.
Durante este primeiro dia o juiz ouviu os envolvidos no processo para já começar a formar uma opinião sobre o caso que segue em segredo de Justiça. Nos próximos julgamentos os advogados dos acusados poderão apresentar a defesa para que o juiz decida sobre a ação.
Além desse processo relacionado ao desvio de dinheiro, cinco dos líderes da Maranata ainda respondem por coação de testemunhas. O MP-ES apresentou essa denúncia dizendo que os réus estariam ameaçando testemunhas do caso durante o processo de apuração. Entre os ameaçados estavam uma juíza e um promotor.
gospelprime
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