ESPECIAL PÁSCOA - 4 - A Reforma colou a exaltação do Domingo com a humilhação da Sexta-feira


A morte e a ressurreição de Jesus estão lado a lado em praticamente todos os mais notáveis credos, confissões de fé e catecismos das igrejas luteranas e calvinistas do século 16. 

1. No “Catecismo Menor do Doutor Martinho Lutero”, de 1529, lê-se que “no terceiro dia Cristo saiu do sepulcro com o corpo transfigurado e glorioso e mostrou-se vivo aos seus discípulos”. Depois, “Cristo foi elevado às alturas segundo a sua natureza humana e entrou na glória de seu Pai a fim de nos preparar lugar”. 

2. Na “Confissão de Augsburgo” (luterana), de 1530, o artigo 3 diz que “o mesmo Cristo que desceu ao inferno, no terceiro dia ressurgiu verdadeiramente dos mortos, subiu ao céu e está assentado à destra de Deus”. 

3. Na “Confissão Escocesa” (reformada), de 1560, há três capítulos sobre os acontecimentos da Semana Santa, abordando a morte, a paixão e o sepultamento (capítulo 9), a ressurreição (capítulo 10) e a ascensão de Cristo (capítulo 11). 

4. No “Catecismo de Heidelberg” (reformado), de 1563, a resposta dada à pergunta 45 (“Que importância tem para nós a ressurreição de Cristo?”), menciona três benefícios: “Primeiro, pela ressurreição, ele venceu a morte, para que nós pudéssemos participar da justiça que ele conquistou por sua morte. 
Segundo, nós também, por seu poder, somos ressuscitados para a nova vida. Terceiro, a ressurreição de Cristo é uma garantia de nossa ressurreição em glória”.

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