Satanismo nas igrejas


Que existe a sinagoga de Satanás, o livro de Apocalipse já revela. Que há joio em meio ao trigo, o Senhor Jesus já disse. O que não sabemos tanto é como isso também está em nossas mentes, ouvidos e corações!

A Igreja de Satã nasceu em 1966 e o seu princípio fundamental é “Faze o que queres será o todo da lei“. Como conhecedor da raça humana há muito tempo, o Diabo sabe do que o homem gosta e esta é a isca que ele usa nas tentações.

Entre as Nove Declarações Satânicas retirada de sua Bíblia, Anton Szandor LaVey exalta a indulgência, a vingança, a gratificação física, mental e emocional, além do amor aos que correspondem. Tudo isso é usado para afastar o homem do seu Criador. Os adeptos da igreja cristã, em sua maioria, gostam dessas coisas sem saber que fazem mal ao seu relacionamento com Jesus.

A ousadia é estimada entre os satanistas, pois isso faz do homem um potencial na mão do seu senhor. Portanto, nenhuma virtude é em si boa se não for usada para aquilo que o Senhor Deus planejou para ser. Por sua vez, a Bíblia Cristã nos ensina que o Espírito de Deus nos traz domínio próprio e moderação, equilíbrio e amor.

Outra coisa que parece funcionar no meio evangélico mas tem origem duvidosa é a declaração profética, também chamada de oração da fé em alguns lugares. Na tentação do deserto, Satanás sugeriu a Jesus que mandasse às pedras que se tornassem em pães. Mas Cristo preferiu depender do que Deus dissesse e provesse, e não usou de magia alguma, de nenhum marabalismo espiritual para conseguir o que desagradaria seu Deus.

Deus também abomina o que semeia contenda entre irmãos. Assim, o inimigo sempre coloca irmão contra irmão e aborta o perdão. Causa divórcios, intrigas e confusões entre crentes. Mas a própria luta contra o inimigo espiritual tem feito muitos nutrirem constante ódio em seu coração (manifestado na oração ao diabo: Satanás, solte minha vida, minhas finanças! Tá amarrado! Em nome de Jesus, eu te mando pro ...). Jesus não trocava farpas com o inimigo porque o que ele falava não tinha autoridade pelo volume da voz mas pelo poder das palavras e sua submissão a Deus.

Não é fácil reconhecer manifestações estranhas do lado de dentro de uma congregação religiosa onde o líder domina sobre os fiéis, lançando-lhes verdadeiros cabrestos espirituais de obediência inquestionável. Tendo em mente uma frase lida há alguns anos posso citar aqui: “Se tudo é verdade, nada é verdade“ - para recordar a necessidade de discernimento no culto - e, deixando também um trecho de música secular impactante, porém bastante honesto: “Once in hell, embrace the evil“ (Uma vez no inferno, abrace o diabo) - útil para nos fazer escolher a quem serviremos: se ao Senhor ou ao seu oponente.

Que o Senhor nos livre da língua mentirosa, dos homens maus e de toda influência maldita que queira contaminar a nossa fé. Isto lhes escrevi “a fim de que Satanás não tivesse vantagem sobre nós; pois não ignoramos as suas intenções“ (2 Co 2:11).


GOSPEL 10

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