Convidado pelo SBT para ser um dos intérpretes do maior palhaço do mundo (1981-1991), o ator Arlindo Barreto foi a "babá eletrônica" de uma geração. A abertura dizia: "Alô, criançada o Bozo chegou, trazendo alegria para vocês e o vovô". No entanto, a alegria de Barreto estava, a maior parte do tempo, presente apenas no sorriso vermelho de sua maquiagem.

A busca pela felicidade trouxe frustrações ao artista, que para encontrá-la procurou adquirir cultura e fama. Foi ator de novelas da Globo, atuou em "Sítio do Pica-Pau Amerelo", fez 25 longa-metragens no cinema e dirigiu o circo Vostok. Como Bozo, ganhou cinco troféus Imprensa, três discos de ouro, a medalha da paz da UNESCO como Embaixador da Boa Vontade, o Colar da Caridade da Polônia e várias premiações concedidas por feitos às comunidades carentes. Todo esse reconhecimento não o fez feliz. Após a morte de sua mãe, a atriz Márcia de Windsor, que foi apresentadora e jurada dos programas de Flávio Cavalcanti e Silvio Santos, o artista envolveu-se com as drogas. Uma vida entre apresentações na TV e dependência química que durou dois anos. Foi lá que Arlindo conheceu o Evangelho e iniciou uma nova vida. Mas, como o próprio artista conta, foi necessário deixar a coroa de maior palhaço do mundo para receber a coroa da vida, incorruptível.

Como missionário, levou a Palavra de Deus por meio de "palhaçadas" a romeiros e ribeirinhos no Brasil. Hoje pastor; teólogo; presidente do Ministério dos Artistas de Cristo; doutor Honoris Causis em Ciências da Religião; ministro de artes na Primeira Igreja Batista de Orlando (FL-EUA); membro do Conselho de Ética da AIBBAN (Associação das Igrejas Batistas da América do Norte ); evangeliza com seu novo personagem.

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