De olho no voto dos evangélicos

Os evangélicos são um dos mais expressivos segmentos da população, inclusive eleitoralmente falando.
Não se enganem, a campanha eleitora 2012 já está nas mídias e nas ruas.
Creio que a responsabilidade maior é a do líder que vai franquear (ou não) o púlpito de sua comunidade para algum(a) possível candidato(a). A relação com o poder embriaga e pode deixar líderes sem a capacidade de reflexão, sem senso de direção e de propósito.
Há de se cuidar para não levar a igreja a perder sua autoridade profética e divina, antes ajude a igreja a amadurecer no exercício da sua cidadania política.
Candidatos evangélicos políticos devem desempenhar um papel de liderança na sociedade, defender bandeiras que estejam a cima dos interesses da igreja, com convicções éticas protestantes, mas que não componha o bloco fisiológico que troca voto por favores.

Mais poder, mais riqueza, mais fama tem substituído a prioridade de espiritualidade e valores. Nesses casos o envolvimento na política em vez de "iluminar" ou "salinizar" o mundo, acaba contaminando o povo de Deus e a igreja.
Enquanto Igreja/organização (Corpo de Cristo) devemos ser apartidários (ou seja, não devemos nos vinculamos a nenhum partido ou candidato), mas enquanto membros/pessoas não somos apolíticos. Podemos e devemos ter nossa opção, para tanto é necessário informa-se melhor sobre o partido que pretendemos nos filiar.
Devemos refletir, iniciar debates maduros e ficar atentos.


Que Deus nos dê sabedoria para agir conscientemente. E que nossa consciência esteja n'Ele!


Paulo Nailson
Presentia on line

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