40 ANOS SE PASSARAM... anos 60!


so da arte (artes cênicas, artes musicais, artes plásticas, etc...) a serviço do Reino de Deus.
Já publicamos, abordando o aspécto históricos, O Surgimento da Música Sacra no Brasil - desde 1500 com os religiosos “descobridores”, os corais até a música contemporânea e, mais recentemente, Um pouco da história da Música Evangélica no Brasil.
Vamos iniciar, a partir desta edição, uma série denominada 40 anos de História. Vamos, de modo muito resumido, conhecer um pouco da história das 4 décadas de música sacra (ou gospel, como queiram) no Brasil. Iniciando desde Vencedores Por Cristo até os dias atuais.
Vamos fazer isso de modo a despertar no leitor não só a curiosidade do começo, mas trazer ao conhecimento a história de grupos, homens e mulheres servos de Deus que marcaram na história da música, destacando alguns nomes que consideramos relevantes e imprescindíveis no mover de Deus para que tudo acontecesse.
Nosso desejo é também que reflitam e debatam sobre este tema. Os mais jovens ouvindo os mais antigos, aprendendo humildemente e no Senhor uns com os outros.
Muitos comentam sobre a qualidade da música secular que predomina na mídia. Canções no mínimo pobres de criatividades, arranjos, harmonia e etc...
Isso sem citar as que apelam para letras deploráveis e imorais.
Mas alguém está atento para o que estamos cantando em nossos eventos?
Alguém já parou para analisar os "mantras" que predominam e inculcam na nossa juventude sei lá o que?
No finalzinho da década de 60, mais precisamente no ano de 1968 surgia no Brasil os Vencedores por Cristo(foto 1). A 1ª Equipe formada em Julho daquele ano era composta por: Aluízio Marcelino, Anabel Bravo, Claudia Antônio B. Marra, Judith Kemp, Kathy Shurtz, Loide do Amaral, Lucila Bonilha Moraes, Magaly Azevedo, Márcia da Rocha Gonçalves, William Keyes, Wilson do Amaral Filho, Ary Veloso, Barbara Kemp e Jaime Kemp. O grupo veio pela primeira vez ao nordeste em 1973, mas nunca esteve oficialmente em Caruaru.
Nelson Pinto Jr. que fez parte do grupo em 1982, quando saiu fundou o MILAD (Missão Louvor e Adoração foto 2) que nas suas primeiras turnées pelo nordeste veio logo a Caruaru. No Ginásium Walter Lyra, mais isso eu conto em outra oportunidade.
Da equipe que fundou o VPC conheci pessoalmente Ary Veloso, Judith kemp e seu esposo Jaime Kemp, e com ele, o convívio mais próximo foi em Aracajú (SE) em 1986, quando foi dar uma série de palestras e eu tive o privilégio de ajudá-lo na equipe.
Jaime foi quem fundou VPC - uma missão evangélica que objetiva falar do amor de Deus através do testemu-nho de vida e ensino bíbli-co, usando a música e as artes em geral.
Você consegue ver como nos dias atuais a ordem foi alterada?
Então sabemos como chegamos aonde chegamos...
Jaime e Judith Kemp missionários da Sepal fundaram VPC afim de desenvolverem um ministério de discipulado. O projeto foi uma equipe de jovens, de diversas igrejas evangélicas de 3 meses de duração sendo: 1 mês para estudos , comunhão e oração, 1 mês para uma viagem missionária (Parte prática), 1 mês compartilhando com as igrejas dos integrantes.
Abandonamos a essência, substituimos a estratégia e chegamos onde chegamos...
São 40 anos de caminhada em 2008. Qual o segredo?
Letras com conteúdo bíblico, ritmos diversos, uma comunicação direta com o jovem e seus problemas.O uso de instrumentos modernos que para muitos era novidade, falando da salvação em Cristo de forma atual e contextualizada; foi o inicio de uma grande mudança que a igreja Brasileira passaria nos anos seguintes.
Cada vez mais, os jovens se envolviam com VPC, e diversas equipes saiam pelos quatro cantos do país, cantando e falando do amor de Deus.Um trabalho pioneiro, a mídia pouco existia, e fazer-se ouvir, era um trabalho que exigia muita vida comprometida com Deus. Essa era a essência!
Uma história diferente das dos dias de hoje, como o lançamento do primeiro disco com canções com ritmos brasileiros e compostas por Brasileiros, que ficaria "encalhado" durante meses, sendo até quebrado em púlpitos, as primeiras aparições de uma bateria dentro de uma igreja, o uso de calças jeans e cabelos compridos, barba etc. Isso tudo fazia parte da estratégia de se contextualizar.
Viagens e mais viagens de carro, cruzando o país, tendo que muitas vezes dormir dentro dos carros pois o dinheiro não era suficiente para uma hospedagem, e tantas outras histórias.
Durante todo esse tempo Deus enviando pessoas para ouvirem sua palavra e vidas sendo transformadas.

continua...

PUBLICADO EM 2009

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