Na véspera das matrículas STCN é impedido de funcionar e divulga nota

Fim do STCN – Caruaru!

A bem da transparência, preciso explicar aos meus irmãos e irmãs, e a quem interessar possa, ainda que brevemente, os passos que nos conduziram ao momento de adeus à reabertura do STCN em Caruaru e região. Se não, vejamos:

1. No dia 06 de dezembro de 2014, a ASCIAP (Associação Congregacional das Igrejas do Agreste Pernambucano – nome atual da 20ª Região Administrativa) decidiu solicitar ao STCN a reabertura da extensão em Caruaru. Participaram dessa reunião representantes das igrejas de Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Belo Jardim, Pesqueira, Arcoverde e Quipapá e do campo de Gravatá.
2. No dia 22 de dezembro de 2014, estive presente em uma reunião da Diretoria do STCN, ocasião em que reportei àqueles irmãos o pedido da ASCIAP. Deles ouvi, naquela circunstância, que em face da ausência de três de seus membros, a decisão só seria tomada em uma reunião próxima.
3. No dia 28 de dezembro de 2014, recebi a notícia pelo Rev. Bonifácio (via ligação telefônica) que a Diretoria do STCN, unanimemente, decidiu pela reabertura do STCN em Caruaru. Nesse mesmo dia (não antes!), demos início aos trabalhos de preparação da estrutura adequada. A reforma do prédio foi iniciada. Quinhentos livros foram adquiridos, além de carteiras escolares, mesas etc.
4. Qual não foi a minha surpresa, quando me chegou a notícia de que o Rev. Bruno César (presidente do DET-Aliança), havia ofertado ‘denúncia’ junto ao DET-União, protestando pela cassação da autorização à reabertura do STCN-Caruaru, alegando, para tanto, as resoluções tomadas entre a União e a Aliança em Carapibus, Conde-Pb, em 2009. Segundo as primeiras informações surgidas, tais resoluções proibiam o início de um seminário de uma denominação na cidade em que um da outra já existisse. Pronto. A novela estava no ar.
5. Estou sendo tentado a informar aos meus irmãos e amigos que o STCN existiu em Caruaru antes de qualquer seminário, momento em que era dirigido pelos irmãos Rev. Marcos Quaresma e sua esposa, Rosélia Nobre Quaresma. Entretanto, vou resistir à tentação de explorar as implicações disso!
6. Diante das novidades, voltei a contatar a Diretoria do STCN, sobretudo através do Rev. Bonifácio. Em nova conversa com esse nobre pastor, fui informado que as ditas resoluções de Carapibus não mencionam uma só cláusula cuja dicção sugerisse tal proibição. 
Ele inclusive as leu todas para mim.
7. Fiquei tranquilo! Os trabalhos permaneceram céleres e entusiasmados, movidos em várias frentes por irmãos e irmãs que amam mais os assuntos do reino de Deus e do Seu Cristo do que quaisquer outros interesses dessa existência.
8. Até que, hoje (dia 15 de janeiro de 2015, pelas 14:00h), recebi a notícia de que o DET-União decidiu pela cassação da autorização que o STCN nos havia dado. Decisão acatada, e com todo respeito! É o fim do que ainda estava para iniciar.
9. Lamento pelo desapontamento dos meus irmãos, cooperadores, professores e alunos em potencial. Lamento o desapontamento sofrido pela ASCIAP. Caruaru e região perdem a oportunidade, por ora, de terem MAIS UMA Casa de formação de obreiros cristãos, de natureza confessional evangélica, congregacional e reformada. Lamento por aqueles que duvidaram da genuinidade das minhas motivações. Os que me conhecem as entendem e glorificam a Deus por elas. A par do lamento, glorifico o Eterno que, de modo soberano, guia Sua obra e usa Seus obreiros como e quando quer!
10. Quanto aos motivos dos nossos corifeus (da União e da Aliança), não os julgo. Não nos foi dado o julgamento dos servos de Deus, muito menos a mim, o menor deles (se é que sou contado no número deles, o que duvido!). Pelo que sei do Rev. Bruno César, ele foi levado a embargar a reabertura do STCN – Caruaru pelas razões mais puras e mais nobres, dignas de serem imitadas por todos quantos desejam servir a Deus sinceramente.

É isso. Fim.

Em lágrimas.

Pr. Ary Queiroz Jr. (servo da Palavra de Deus)
Gravatá, 15 de janeiro de 2015, às 18:00h.

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