Neo vampirismo

Quando tudo e todos são vistos como oportunidade, então chegou a era do oportunismo.

Quando a visão do indivíduo se perde, então, fomos dominados pela lente macroscópica.

E as pessoas já não existem mais, são vistas apenas como grupos, coletivos, massas…

Sim, as massas e todas as suas potencialidades.
É quando toda ideologia e fé se tornam em negócio!

Ninguém mais se vê de perto, adoecemos, só enxergamos de longe, “lá na frente”, tudo são “possibilidades”, “resultados”… Negócio!
É o fim do amor, do respeito, da comunidade e o início das relações por conveniência.

Ovelhas não são abatidas, pois não é bom negócio. São alimentadas com o vicioso e enganoso sal que engorda e não sustenta e com o pasto que atrai pela vista, mas está cheio de contaminações antrópicas.

- “Mantenham-nas vivas para que se tire a lã, o leite e tudo mais que pudermos”, pensam!

Por isso vivem cercadas. Solta um pouco, cria-se a sensação de liberdade, mas só até onde as fronteiras mentais impostas pelo senhor permite.

O mundo foi tomado pelos vampiros e esta não é uma história lendária. Você e eu somos apenas carne e sangue para o sustento dessa raça, casta superior.

Eles estão nos cleros, nas oligarquias, nas realezas, nas casas grandes, nos condados, nos ducados, nas cadeiras dos legislativos, dos executivos e dos judiciários, nas salas chiques dos grandes e ricos empresários.

Quando o ser humano deixa de ser visto como pessoa, vira número, vira gado. No caso do “Sistema de Coisas” vigente, viramos alimento dos vampiros.

Pastor, músico, compositor, poeta, jornalista, produtor musical, blogueiro, twitteiro, facebookeiro, observador da igreja dos últimos dias à serviço de Cristo.

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