IRMÃO VOTA EM IRMÃO?
O apoio dos pastores tem grande influência sobre o eleitorado evangélico,
indica o Datafolha com base no público presente na Marcha para Jesus no dia
14.Entre os participantes do evento, 31% afirmaram que o apoio dos pastores de
sua igreja a um candidato a prefeito "com certeza" o levariam a votar nessa
pessoa.
Celso Russomanno |
A influência dos líderes religiosos vai além, já que outros 34% dos
entrevistados disseram que "talvez" escolham seu candidato a partir da indicação
dos pastores. No total, portanto, 65% dos que foram à marcha são direta ou
parcialmente influenciados pelos comandos das igrejas na eleição.
A margem de erro da pesquisa Datafolha é de dois pontos percentuais para
mais ou para menos.
O ministro Marcelo Crivella (Pesca), bispo licenciado da Universal, também defendeu a orientação política dos fiéis. "O povo pergunta ao pastor em quem votar", afirmou. Ele disse ainda que é importante o envolvimento dos evangélicos na política, inclusive se candidatando, para promover os princípios das igrejas de uma vida focada em trabalho, família e oração.
Segundo Crivella, senador licenciado pelo PRB-RJ, o candidato a prefeito de São Paulo "mais próximo" dos evangélicos é Celso Russomanno (PRB).
O pastor Ariovaldo Ramos criticou alianças políticas e pediu um maior
esclarecimento, recentemente no Creio. "A Igreja se mantém isenta, porque é a
palavra de profecia, ética e moral. Nosso envolvimento com a política é com ‘P’
maiúsculo, nunca política partidária"
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