Pontes de esperança: como escolas na Índia promovem segurança a crianças cristãs


A decisão por seguir a Jesus na Índia traz implicações difíceis: perseguição, abandono familiar, perda de emprego, rejeição na comunidade entre outras. Para crianças, filhas de pais cristãos, há também a privação escolar e do convívio com outras crianças.

Preocupados com isso, parceiros da missão Portas Abertas no país trabalham com as chamadas “escolas ponte” que são uma maneira de apoiar os filhos de cristãos perseguidos em diversas partes do país. Geralmente, as escolas ponte oferecem aulas complementares para crianças que estudam em escolas do governo. Para algumas crianças, essas aulas são as únicas disponíveis.
 
O objetivo deste projeto é prover educação de qualidade a crianças discriminadas devido à fé cristã ou à pobreza. As escolas ponte permitem que crianças cristãs e de outras comunidades de fé coexistam, cresçam e se divirtam juntas em um ambiente saudável.
 
Prya Sharma, um das parceiras de Portas Abertas na Índia, conta que vinte escolas ponte no país atendem mais de seiscentas crianças. “Gostaríamos de expandir o número para cinquenta ou mais escolas”, diz Prya.
 
Conheça a história de uma família atendida pelo projeto
Roshan*, de sete anos, o irmão, Aarush* e a mãe, Devi* foram rejeitados ao decidirem seguir a Jesus. Primeiro, foi o marido de Devi que abandonou a família, depois foram os parentes. A decisão corajosa de Devi de seguir a Jesus significou perder a segurança financeira que tinha. Foi difícil, mas ela sabia ter tomado a decisão certa.
Devi e os filhos procuraram outra casa, mas diversas vilas se recusaram a recebê-los. Após serem continuamente rejeitados, a família encontrou uma comunidade cristã que os aceitou. Quando parceiros locais da Portas Abertas souberam sobre os cristãos nessa vila, foram verificar como oferecer ajuda. “Eu recebo mantimentos como arroz, batata, óleo, açúcar e também sabão, roupas e cobertores”, conta Devi. Os parceiros viram ainda que as crianças cristãs queriam ser tratadas como as outras. Então começaram uma escola na comunidade.
A escola fez a diferença na vida de Roshan: “Por causa dessa escola, tenho amigos que jogam futebol comigo. Minha parte favorita é que aprendi o alfabeto”. Devi também expressa o que a escola representa para ela: “Por meio dos parceiros da Portas Abertas, meus filhos têm livre acesso à educação e à oportunidade de construir seu futuro”.
 
* Nomes alterados por segurança.
 
Para conhecer mais sobre este projeto de Portas Abertas, clique aqui.

Via Ultimato

Comentários