Ore por nossas crianças!

UNICEF/BRZ/Mila Petrillo
Quase 11 milhões de crianças e adolescentes vivem no Semi-árido1 brasileiro. É uma população mais jovem do que a média brasileira, mas com o futuro comprometido pelos graves indicadores sociais. Em 95% das cidades do Semi-árido, a taxa de mortalidade infantil é superior à média nacional2.
Já a região Norte do Brasil possui 2,3 milhões de crianças com menos de 7 anos de idade. Mas a qualidade da atenção que essas crianças recebem não é proporcional à sua importância demográfica. Enquanto no Brasil inteiro, 21,3% das crianças de 0 a 6 anos frequentavam creches ou pré-escolas no ano 2000, na Região Norte, onde 22,9% dos lares são chefiados por mulheres, o percentual era de 14,2%3.
Apenas estas informações já nos dariam motivos suficientes para mobilizarmos a igreja cristã em torno da proteção das crianças. Mas quando olhamos para a situação das crianças no mundo, o desafio é muito maior. Alguns dados: de acordo com as Nações Unidas, no mundo hoje, um terço de todos os nascimentos não são registrados, o primeiro e mais básico direito. Além disso, 115 milhões de crianças trabalham em situações perigosas, 61 milhões de crianças em idade do ensino fundamental não vão à escola e 275 milhões testemunham violência doméstica a cada ano.
O que podemos fazer? Por onde começar? As perguntas não são fáceis, mas as respostas carecem de urgência.
Talvez o primeiro passo seja orar – não como “fuga” ou inércia, mas como uma tentativa de ouvir Deus e de responder honestamente a ele.
Por isso, desafiamos todos os leitores e leitoras do blog Paralelo 10 para juntarem-se ao 19º Mutirão Mundial de Oração pelas Crianças e Adolescentes Socialmente Vulneráveis. A campanha é mundial e no Brasil é liderada pela Rede Mãos Dadas, em parceria com a RENAS e demais organizações. Acontece sempre no primeiro fim de semana de junho (neste ano, será nos dias 6, 7 e 8).
Mobilize seu grupo, seus colegas de trabalho, sua igreja, seu bairro, sua cidade. Junte-se a outros grupos que participarão do Mutirão.

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