ESPECIAL III ENCONTRÃO - Parte VIII A força do Rádio AM
A trajetória do rádio evangélico no Brasil é marcada por aventuras e emoções, acompanhada com o crescimento e até o surgimento das igrejas, que agora já investem em outros meios de comunicação de massa, ampliando, assim as “suas áreas de domínio”.
Guglielmo Marconi, inventor do rádio, declarou a um grupo de religiosos americanos que o rádio era uma invenção que Deus tinha propiciado a igreja. Daí, concluímos duas verdades importantes: Marconi não esconde o seu lado religioso (herança de seu pai), e nessa afirmação, está implícita a missão evangelística da igreja no rádio (Mc 16.15).
O PRIMEIRO PROGRAMA DO RÁDIO EVANGÉLICO
Segundo Elvis Tavares, o primeiro programa evangélico de rádio no Brasil, estreou no dia 26 de março de 1929, na Rádio Club do Brasil, quando o Reverendo Rodolfo Hasse da Igreja Presbiteriana apresentou o seu programa semanal de 30 minutos. Já a Igreja Adventista do Sétimo Dia afirma que o pioneiro foi o Pastor Roberto Mendes Rabelo (foto ao lado), que após um teste vocal, em 1943, foi eleito o orador principal do programa “A Voz da Profecia”, que na época era produzido nos Estados Unidos, 52 programas para serem apresentados semanalmente durante um ano.
No dia 2 de janeiro de 1955, Olson lança o programa “Voz das Assembleias de Deus”, na Rádio Tamoio. Todo o Brasil ouvia Lawrence Olson. Os crentes mais antigos ainda colecionam os seus LPs, como por exemplo, “O dia mais longo da história”. A “voz das Assembleias de Deus” foi essencial na evangelização do Brasil.
Afinal é quase incerto o pioneirismo do rádio gospel; só abemos que este veículo foi fundamental para a pregação do evangelho.
Mas outros programas históricos são:
Em 1956 “A voz do Brasil para Cristo”
Em 1961 “Renovação Espiritual” de Eneás Tognini, pela Rádio América, São Paulo.
Jaelcio e Joel fizeram história nos domingos de meio-dia com o Programa Um Toque de Amor, na antiga Difusora anos 90 |
Em Caruaru a rádio Cultura do Nordeste abriu há mais de três décadas atrás na madrugada do sábado e no domingo pela manhã um horário dedicado a programas evangélicos, nesta época um clássico do rádio foi o "Ide e Anunciai" da Congregacional (igreja Pioneira na cidade), já nesta época, embora que ainda muito novo, o jovem Jaelcio Tenório já colaborava.
No final dos anos 90 outro grande marco histórico programa Um Toque de Amor, produzido por Paulo Nailson com direção e apresentação de Jaelcio Tenório e reportagens de Joel que muitas vezes fazia a transmissão ao vivo.
O programa era apresentado pela antiga rádio Difusora (atual rádio Jornal) no horário nobre, aos domingos de meio-dia até uma da tarde.
O ritmo era muito dinâmico e em uma hora havia vários quadros como o de Nelson Lima com personagem Zé Krenthynho (humor), entrevistas e informações com Joel Lima, espaço infantil e internacional, etc.
Era um dos poucos programas, talvez o único, que tocava canções históricas e antigas junto com canções da chamada música cristã contemporânea, além do que pode-se chamar de vanguarda. Isso ajudou muito a popularizar canções de VPC, Rebanhão, Resgate, Petra, etc. Não deixava de incentivar e divulgar também artístas da região.
Mas...
O que isso tem a ver com o III Encontrão?
Que tal marcar presença no próximo sábado, 3 da tarde no Teatro João Lyra Filho, entrada franca...
E você mesmo vai conferir!
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