Israel anuncia descoberta de destroços de muralha de Jerusalém derrubada pelo Império Romano

As pesquisas arqueológicas mantidas por Israel vêm, ao longo dos anos, descobrindo evidências que corroboram a narrativa bíblica. Na última quinta-feira, 20 de outubro, mais uma revelação reitera o que a Bíblia diz sobre o tempo que marcou os anos de transição entre o Velho e o Novo Testamento.
De acordo com a agência de notícias EFE, a Autoridade de Antiguidades de Israel anunciou a descoberta de destroços que são marcas da batalha travada entre romanos e judeus, quando os soldados do império atacaram a terceira muralha que rodeava a cidade santa.
Os especialistas descreveram A descoberta como “impressionante e fascinante evidência do campo de batalha e da queda da terceira muralha que rodeava Jerusalém”, encontrada em 2015 durante escavações para realizar a construção de um prédio no que hoje é o centro da parte oeste da cidade.
Durante os trabalhos foram encontrados destroços de uma torre que fazia parte da muralha na época denominada como Judaísmo do Segundo Templo, compreendido entre os anos 530 a. C. e 70 d. C.). A fachada ocidental da torre contém “marcas dos projéteis que os romanos dispararam com suas catapultas contra a guarda judia que defendia a muralha”, diz a nota da Autoridade de Antiguidades.
“É um testemunho fascinante do bombardeio intensivo do Exército romano, liderado por Tito em seu caminho para conquistar a cidade e destruir o Segundo Templo (judeu)”, explica o documento, assinado pelos diretores da escavação, Rina Avner e Kfir Arbib. “O bombardeio tinha como objetivo atacar os sentinelas que guardavam a cidade e oferecer proteção para que as forças romanas pudessem se aproximar das muralhas com aríetes para romper suas defesas”, acrescentam, detalhando a descoberta.
O historiador romano de origem judaica Flávio Josefo acredita que a muralha foi projetada para proteger um novo bairro da cidade que tinha se desenvolvido fora da parte amuralhada, ao norte das duas barreiras que já existiam.
A construção teria sido iniciada por Agripa I, que suspendeu a obra para mostrar lealdade ao imperador Cláudio, o que impediu que se acabasse até duas décadas mais tarde.
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