O COMPORTAMENTO ELEITORAL PARA MEMBROS DE IGREJA
1 - NÃO ACEITE NENHUM pastor determinar seu voto.
Ainda que ele diga que determinado candidato seja da vontade de Deus, ou irá beneficiar a igreja, o que não compete a nenhum político fazer. Ele não é eleito para isso.
Normalmente quando isso ocorre, o benefício é para o próprio pastor e sua família.
Todo político tem obrigações públicas, não particulares. Sua função e obrigação são para e com o povo todo.
2- DESCONFIE DA OPINIÃO do pastor quando ataca algum candidato.
Principalmente se os ataques forem de discursos moralistas sobre família ou ateísmo, do tipo: irá fechar igrejas, não crê em Deus, vai destruir as famílias, é comunista, etc...
Todo político deve ser eleito para defender a constituição e em prol do bem comum e não para defender determinada religião ou teologia.
3 - NÃO TENHA MEDO de contrariar seu pastor politicamente.
Deus não irá castigar e isto não é desobediência porque ele não manda em você.
Todos somos livres e responsáveis.
Aja segundo a sua consciência porque ninguém presta contas por outro, mas somente por si mesmo.
4 - TODO PASTOR QUE DIZ que um candidato do legislativo irá construir alguma coisa e tal coisa beneficiará a igreja/ovelhas, está mentindo e aceitando a corrupção.
Se o candidato for eleito e fizer, provavelmente desviou verba ou sua função e ambos os desvios são corrupções.
Exceto se o candidato fizer do próprio bolso e se for assim, não precisa ser eleito.
Não aceite isso, jamais.
5 - Por princípio, NÃO SE DEVERIA RECONHECER A AUTORIDADE pastoral sobre apoio a candidato específico:
pastor cabo eleitoral não existe.
Existe um cidadão, que escolheu determinado candidato e ocupa a função de pastor.
Não compete à função do pastor decidir voto dos fiéis: é corrupção; desvio de função.
A responsabilidade pastoral é de ensinar sobre uma vida como a de Cristo e não de determinar o voto de ninguém, nem mesmo o de sua própria família.
6 - TAPE OS OUVIDOS para qualquer pastor que usar a palavra "esquerdopata" ou "esquerdistas.
Palavras normalmente usadas por gente que não entende de política, muito menos de políticas públicas e invariavelmente defendem ideias que não contemplam os menos favorecidos.
Essas palavras foram adotadas por diversas pessoas como jargão para colocar medo e criar preconceito no cidadão.
Normalmente são ditas aos gritos, porque falta força como argumento.
7 - Por fim, não confunda posicionamento político com Estado Totalitário.
(Se resolver comentar esse post e for para atacar-me, faça melhor. Seja melhor do que a estupidez que você acha que escrevi: publique na sua página, a sua própria lista com melhores ideias e que ajudem mais ao povo)
Eliel Batista
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