A IGREJA E A POLÍTICA.

Existe confusão quanto à relação da Igreja com Política, quando há falta de informação sobre o que significa Política, levando a conclusões apressadas e/ou preconceituosas.
Política não pode ser reduzida ou confundida com candidatura ou partido.
Considero um prejuízo enorme para o país e seu povo uma Igreja apolítica ou contra a Política.
Também considero um perigo enorme e muito prejudicial, para a Igreja, que ela tenha um candidato.

Não sou contra cristão ser candidato. 

Sou contra a Igreja TER um candidato e também contra um candidato se colocar como representante da Igreja e seus interesses. 
Sou mais contra ainda, pastor usar o título e as prerrogativas de pastor na candidatura.

Pois bem, defendo que é imprescindível para a Igreja, se envolver, e muito, com a Política e não deve abrir mão disso.

Por que?
Justamente por não trabalhar na formação Política de seus membros é que os pulhas estão no congresso, tornando-o cada vez mais podre e na posição de representantes de igrejas e os mais arrogantes, do "povo de Deus".

Cristãos se candidatam sem saberem o papel e as responsabilidades no engajamento Político e os eleitores votam sem saber o que se deve esperar politicamente deles.
Disto resulta que enquanto não forem incriminados e defenderem a "igreja", continuam seus mandatos, mas sem nenhum desempenho político relevante, porque não lhes é exigido. 

Afinal, qual seu papel? 
Ser despachante de igreja?
Daria no que deu.


Se a igreja se isentar da Política perde a grande chance de propor uma Política séria e comprometida com a ética e a justiça (é o que vem acontecendo).
Para ter comprometimento político, a igreja NÃO PRECISA necessariamente ter candidato.
Ela precisa essencialmente trabalhar na formação Política de seus membros.


A omissão dos bons e honestos na Política tem sido o triunfo dos espertos.

Eliel Batista

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