Novo recordista mundial diz que sua vitória foi “de Jesus”

Rio Olympics Athletics
Nesses Jogos Olímpicos, muitos atletas norte-americanos deram testemunho de fé após ganharem medalhas, mas eles não são os únicos. O velocista sul-africano Wayde Van Niekerk escreveu seu nome na história na prova dos 400m. Além da medalha de ouro bateu o recorde mundial da modalidade. Seu tempo foi de 43s03, baixando em 15 centésimos o antigo recorde, do americano Michael Johnson, que perdurava desde 1999.
Após o feito, ele caiu de joelhos na pista. Ele explica que naquele momento fez uma oração de agradecimento. Nas entrevistas, continuou falando de fé: “Eu sonhei com essa medalha a minha vida toda. Essa Olimpíada foi uma competição desafiadora, mas creio que eu sou abençoado. Acreditei em mim mesmo como atleta e nas minhas habilidades, mas Deus mostrou como é fiel e como tem estado na minha vida. Estou muito agradecido pelas bênçãos contínuas que me deu, a cada competição, a cada corrida”.
Falando com a BBC, revelou um fato curioso. Ele correu com tênis especiais, feitos pela sua pela sua patrocinadora. A inscrição do lado externo diz: “Jesus eu sou todo seu, use-me”.
Nas redes sociais, em outra demonstração de fé, publicou uma foto dele na pista com os dizeres: “Jesus quem fez”. No comentário, escreveu “Deus é poder”.

História de superação
Van Niekerk é a primeira pessoa na história a correr em menos de 10 segundos os 100 primeiros metros, menos de 20 segundos os 200 metros e chegar com menos de 44 segundos à linha final dos 400 metros. No Campeonato Mundial de 2015 ele ficou com o ouro nos 400 metros, mas na Rio 2016 seu tempo foi melhor ainda.
Após vencer os 400 metros, ele foi abraçado pelo jamaicano Usain Bolt, que fez questão de dizer aos repórteres que Wayde poderá sucedê-lo como futuro campeão.
O velocista nasceu prematuro, com 29 semanas, pesando pouco menos de um quilo. Com saúde frágil, havia sérias dúvidas de que ele iria sobreviver. Suas primeiras semanas de vida foram em uma incubadora na unidade neonatal do Hospital Groote Schuur, na Cidade do Cabo. Era impossível acreditar que um dia poderia ser um atleta de sucesso.
“Alguns dias minha mãe disse que não tinha certeza se eu estaria vivo na manhã seguinte. Eu estava muito doente”, recorda. Odessa Swarts, sua mãe, conta que os médicos lhe alertaram que o menino, se sobrevivesse, teria limitações físicas. Cristã, ela continuou orando pelo filho.
Vinte e quatro anos depois, além de fazer bonito no atletismo, Wayde dá exemplo na vida pessoal. Recentemente doou US$ 45.000 para ajudar a expandir a unidade neonatal do hospital onde nasceu. Foi uma maneira de ajudar outras mães que passam pelo que Odessa passou. “Minha mãe diz que é muito difícil emocionalmente ter um bebê prematuro”, assegura.
Com informações de Gateway News e Christian Daily

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