Calvino Rocha - CASAMENTO SEM BOLO


Calvino RochaVocê consegue imaginar um casamento sem bolo? Estamos tão acostumados com alguns elementos, fruto da tradição, que sei que muitos não conseguem pensar num casamento sem bolo, mas foi esta a experiência de um “casal” nos Estados Unidos.

A história do bolo em questão virou polêmica e tomou conta da mídia Norte Americana. Um “casal” homossexual procurou uma confeitaria do Colorado para encomendar um bolo para o seu “casamento”, mas o dono da mesma se recusou a atender ao pedido daquele “casal” alegando convicções religiosas, no entanto, a questão foi parar na justiça e “a Comissão Estadual de Direitos Civis dos EUA determinou que ou ele faz bolo para todo mundo ou para ninguém”. 

Enquanto acompanhava a polêmica reportagem, fiquei imaginando o que acontecerá nos próximos anos com a Igreja Evangélica Brasileiro, pois, ao contrário do que os otimistas imaginam, pastores serão procurados para oficiar cerimônias de casamento de pessoas homo-afetivas e, certamente, serão processados caso se recusem fazê-lo.

E aí, no seu entender, qual deve ser a postura do pastor, caso ele seja procurado para oficiar um casamento entre pessoas do mesmo sexo? Dizer não parece intransigência. Dizer não parece radicalismo. Dizer não parece extremismo de um bando de religiosos fanásticos destituídos de amor. Portanto, o que fazer?

Entendo que em dias como os que se avizinham de nós, quando seremos procurados e constrangidos a oficiar cerimônias religiosas de casamento entre pessoas do mesmo sexo, a igreja precisa se posicionar. A igreja precisa saber o que fará.

Acredito que em situações como esta, o pastor, qualquer que seja ele, precisa ser fiel à Palavra de Deus que apresenta o casamento como uma instituição divina, indissolúvel entre um homem e uma mulher, portanto, diante de uma situação como esta, ELE DEVE DIZER NÃO, mesmo que isto lhe custe à liberdade e uma crítica ácida por parte da sociedade."


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