Tecnologia : Pela 1ª vez, mercado global de músicas fatura mais com formato digital


A indústria musical encontrou seu ponto de virada do formato físico para o digital em 2014, ano em que, pela primeira vez, as vendas globais renderam menos dinheiro para quem trabalha com a primeira opção.

Um relatório da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês) revela que, embora ambos os formatos tenham ficado com 46% das vendas em 2014, o montante equivalente às músicas físicas foi de US$ 6,82 bilhões, enquanto o digital obteve US$ 6,85 bilhões.


Em 2013, os discos físicos tinham 49% do mercado, mas houve uma queda de 8,1% em 2014. Já os digitais, que tinham 43%, obtiveram alta de 6,9% no mesmo período.

A região onde houve crescimento mais expressivo nas vendas de música foi a América Latina, que aparentemente está construindo agora a cultura do pagamento, pois tinha apenas US$ 490 milhões em 2013 e US$ 530 milhões no ano seguinte (alta de 7,3%).

Os mercados mais maduros são o europeu, que mesmo após queda de 0,2% comprou US$ 5,36 bilhões em músicas, e o norte-americano, com US$ 5,24 bilhões.

A bola da vez são os serviços de streaming, que tiveram alta de 39% na quantidade de assinantes e 46,4% no caso dos que pagam por versões premium. No total, há 1,57 bilhão de pessoas ouvindo músicas dessa forma, das quais 41 milhões desembolsam algum dinheiro.

Fonte: Olhar Digital

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