Pr. Calvino Rocha - EU TAMBÉM SOU MARIANO!

Resultado de imagem para pastor CalvinoRecentemente li uma frase do pastor Francisco Leonardo Schalkwijk, missionário da Igreja Reformada da Holanda, e que foi deão e diretor do Seminário Presbiteriano do Norte, que faria um bocado de crente ficar arrepiado: “SOU MARIANO CONVICTO”. Preciso confessar que eu também o sou.

Amo Maria, mãe de Jesus, pois ao ler os relatos dos Evangelhos descubro, em tais narrativas, uma mulher surpreendente e aprendo, com ela, muitas lições. Estudando a vida de Maria fico impressionado com o seu comportamento, pois revela uma série de características que precisam ser aprendidas por nós.
Maria era uma jovem submissa, e se você tem alguma dúvida sobre isto, basta reler o relato do Dr. Lucas. Ele nos informa como a jovem de Nazaré reagiu à presença do anjo Gabriel e ao anúncio de que ela seria a mãe do salvador. A despeito de uma gravidez inesperada e a despeito da responsabilidade que teria diante de si, Maria fez uma declaração maravilhosa que revela o quanto ela era submissa: “Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra” – (Lc 1.38).

Depois do nascimento de Jesus, quando da visita dos pastores, e ao ouvir o testemunho deles sobre o que o anjo lhes falara a respeito do recém-nascido rei dos judeus, Lucas nos informa que Maria reagiu com extrema sabedoria: “Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as no coração” – (Lc 2.19).

Além disso, vale à pena lembrar o quanto Maria tinha discernimento das coisas. No casamento em Caná da Galiléia, quando Jesus operou o seu primeiro milagre, Maria orientou os serviçais a se colocarem submissamente diante de Jesus ao dizer: “Fazei tudo o que ele vos disser” – (Jo. 2.5), afinal de contas, ela sabia que Jesus poderia resolver o problema surgido naquela festa. 

Estes três episódios, envolvendo Maria, me fascinam e explicam porque, à semelhança do pastor Francisco Leonardo, eu também sou Mariano: Ela era submissa, sábia e tinha discernimento das coisas. Além disso, lendo o seu maravilhoso Magnificat – (Lc 1.46-55), percebo que Maria não se promoveu, antes, ela exaltou o nome do Senhor, o único digno de ser glorificado, e se alegrou em Deus o seu Salvador, me ensinando que perdão e salvação só podem ser encontrados no Senhor. 

Comentários