Entre gatos e ratos

Entre gatos e ratos
Era uma vez um gato que antes não gostava de ratos…
… Parece um novo episódio de desenho animado, mas não é, é o mesmo Brasil – que a expensas de um povo cansado de fingir suas gargalhadas – surpreende uma vez mais, causando pânico no labirinto de suas comédias, e levando-nos a refletir no velho dilema sobre; quem mexeu no nosso queijo.
Aliás, já não são apenas dois ratinhos e dois homenzinhos vivendo em um labirinto – em busca de queijo – agora somos milhões de pessoas, atônitas de procurar o queijo e encontrarmos somente ratos. Ah! E a boa notícia para os donos do restaurante dos ratos, é que, para enriquecer ainda mais o bolso cardápio, está disponível também alguns gatos como opção desse menu barato.
Se antes eram os gatos em busca de ratos – que desde épocas passadas comiam a roupa dos reis de países longínquos – que nos permitiam dormir e sonharmos com um lugar melhor para comer queijos e educar filhos, atualmente esse sonho está longe de tornar-se realidade, pois agora, já temos uma nova aventura (se já não bastasse a grande aventura de todos os dias, na selva da sobrevivência, que o povo brasileiro é obrigado a enfrentar) – o de sair na caça pelos gatos.
Atualmente eles se escondem atrás dos problemas socioeconômicos da nação brasileira, e ao menos que coloquemos ratoeiras melhores e maiores (nosso voto), que não somente aprisionem os ratos, mas que viabilizem os caminhos para sairmos do labirinto que ultimamente exala o perfume dos felinos, seremos nós, os que acabaremos atracados por um sistema corrupto que insiste em esconder suas garras.
Desculpem minha demora em apresentar-lhes o novo integrante da família “militante”, que veio para somar forças na peleja pela qual os ratos de nosso país insistem em lutar; com vocês o menor – Billy da Silva Rosa!
É isso mesmo, de acordo ao Jornal O Estado de São Paulo, Billy recebeu durante sete meses o benefício do governo, R$ 20 por mês. A descoberta ocorreu quando o agente de saúde Almiro dos Reis Pereira foi até a casa do bichano convocá-lo para a pesagem no posto de saúde, conforme exige o programa no caso de crianças: “Mas o Billy é meu gato”, disse a dona da casa ao agente. 1
A falha na pesagem do “menor” parece ser um reflexo da inanição na integridade que encontramos atualmente em nosso país. O gigante está cada vez menor, e se nós – evangélicos – não começarmos a “salgar” essa nação sendo “o sal da terra” (Mateus 5.13), para que o gigante sinta sede (de justiça) e venha a beber das águas que curam, possivelmente ele acabará morrendo desidratado, o que seria ainda pior, pois precisamos que ele se levante e pise na cabeça de ratos e gatos disfarçados de meninos, que depois de serem envergonhados por alguns centavos, agora procuram de forma inescrupulosa mexer em queijos maiores.
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.”

Jesus teve que confrontar com suas palavras a corrupção generalizada que se espalhava pela nação de Israel, e estou certo de que nossa nação só conseguirá ser feliz, quando o mesmo Jesus se torne o Senhor desta pátria:
“Como é feliz o povo assim abençoado! Como é feliz o povo cujo Deus é o Senhor!”

Estamos cansados de gatos, ratos e covardes, é hora de levantarmos a bandeira do Evangelho e declararmos o Leão de Judá como o verdadeiro Senhor de nossa terra.
Rodrigo Faria
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