PAI

Pai


Eu me lembro que quando criança
O senhor me cobriu de esperança
Foi escudo e fiel protetor

...Pai
Se não fosse o senhor ao meu lado
Eu, tão frágil, não tinha aguentado
Findaria no cerne da dor

Pai
Nesse tempo eu pequeno, inocente
O senhor era tão paciente
Parecendo Deus Pai Criador

Pai
Hoje sinto enorme emoção
Expressando tanta gratidão
Eu fiz essa canção pr’ o senhor.

Pai
Me recordo que eu adolescente
Fui rebelde e inconsequente
Desprezando a sua instrução

Pai
Sem ouvir sua voz eu errei
Por estradas escuras vaguei
Sem ter bússola no meu coração

Pai
Quando eu confessei meu penar
Que pensei em voltar para o lar
O senhor estendeu-me sua mão

Pai
Deus também faz assim desse jeito
Quem retorna com mágoas no peito
Ele cura outorgando perdão.

Pai
Hoje, adulto, eu me sinto liberto,
Mesmo assim, lhe desejo por perto
Me chamando de eterno menino

Pai
Sem ser mestre, é mais sábio entre sábios,
Seus conselhos compõem alfarrábios,
Que conduzem meu próprio destino.

Pai,
Também Deus é Senhor que sustenta
E em silêncio protege e orienta
Pela luz magistral do ensino

Pai
Rei, escravo, profeta e decano
Vivencia um amor tão humano
Que reflete o cuidado divino

Jénerson Alves
escrito em 01-11-2011  
Presentia comunica a morte de Jessé Alves de Oliveira ocorrido no dia 20 de setembro. Seu sepultamento ocorreu hoje, 21/9, no cemitério Parque dos Arcos.
O querido irmão Jessé tinha 67 anos e era funcionário público.
Presentia lamenta e ao mesmo tempo se solidariza com a amada família.

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