ENTREVISTA: Michael W. Smith

Como foi o inicio de sua carreira e ministério?
Eu fui para Nashville no inverno de 1978, esperando ser um compositor. Conheci a Amy Grant e comecei a tocar piano em suas turnês. Foi nessa época que tudo começou a se desenrolar para mim.
Como foi o tempo que tocou com Amy Grant?
Aqueles foram dias divertidos. A indústria da música estava começando a crescer e eu não estaria aqui fazendo esta entrevista se não fosse pela Amy.

O que você acha das versões e traduções de suas canções e letras para o português?
É uma honra sempre que alguém queira cantar uma de minhas canções. Pois estas canções vão te fazer conhecido ao redor do mundo e isso realmente é uma coisa incrível. É uma coisa de Deus e eu estou muito feliz de vê-la acontecer.
Como você lida com o sucesso, o dinheiro e o poder?
Eu apenas reconheço que nenhumas dessas coisas são importantes. Nenhuma delas duram. O que é Eterno está derramando Sua Vida, e não outras pessoas. Na verdade, amar e honrar a Deus é que é importante.

E quanto as críticas que você recebe, como trata com elas?
Eu permaneço apenas focalizado em quem eu sou e minha responsabilidade. E apenas tento a ser melhor pessoa que eu puder, diante de Deus.

Como você vê a relação entre a adoração e o marketing religioso?
Bem, em primeiro lugar eu quero dizer que a adoração não é música ou um estilo da música. A adoração nem sempre é o que acontece em uma manhã de domingo. A adoração é um estilo de vida. É uma conecção direta entre o homem e Deus.

É verdade que você está fazendo um filme chamado Segunda Chance? Quando será lançado?
O filme foi uma explosão real. Realmente gostei. Vai ser lançado em fevereiro do ano que vem. Creio que é um filme significativo que poderá fazer uma diferença real na igreja.

Como você sente o tempo passando pela sua vida? Como você encara a velhice e as mudanças?
É engraçado - - Eu não me sinto mais velho! Eu tenho 5 filhos e eles me mantem novo. Meus dias são agitados. Eu tenho minha família, minha igreja, minha música, muitas coisas. Eu espero continuar assim ocupado para não pensar sobre ficar mais velho.

Com que freqüência você veio ao Brasil? Como acha que ira se sentir fazendo um show num ambiente brasileiro?
A última vez que estive no Brasil foi há quase 10 anos atraz. Sei como é viva a igreja no Brasil. Eu olho para a frente os vejo como meus irmãos e irmãs na fé em seu lindo pais.

Após a turnê pelo Brasil, você fará uma na Europa. Como a programação feita para excursões ao redor do mundo e qual é a prioridade requerida?
Este ano foi uma loucura com turnês internacionais. Já estive na Jamaica, Coréia, Austrália, Nova Zelândia e Canadá. E ainda tem o Brasil e a Europa. Eu creio que todo este sincronismo é o tempo de Deus. O que tem acontecido ao redor do mundo é muito maior que eu. Esta, definitivamente tem sido uma grande experiência.

Você fundou um clube para os adolescentes chamados Rocketown. Que estratégias você tem usado para este trabalho e como trabalha?
Eu tenho um coração para os adolescentes. Em Franklin-Tennessee onde vivo, tenho observado crianças nas ruas. Eu quis fornecer um lugar para estas crianças. Não apenas um lugar para ir, mas um lugar para que elas se conectem com os povos que se importam com elas. Temos visto muitas crianças vindo a Cristo através do trabalho lá em Rocketown.

Como você mantem junto a um ambiente familiar? Quais são os maiores desafios para você como um marido e um pai presente, principalmente por você ter cinco crianças?
Meus desafios como um marido e como um pai são exatamente os mesmos desafios que você tem. Eu me apoio diariamente no Senhor para me fortalecer nesta área.

Você faz as melodias e sua esposa escreve as letras? É sempre assim? Como é essa parceria?Geralmente eu escrevo minha própria música, mas eu me apoio em pessoas ao meu redor para me ajudar com a letra. Geralmente tenho um parceiro nas letras e me sento com amigos como Wes King, Wayne Kirkpatrick e as veses com minha esposa Debbie para ajudar com a letra.

O que você crer que te fez um cantor de referência, excelência, qualidade e sucesso?
Nada de mim mesmo me trouxe algum grau de sucesso. E constantemente me dou conta do homem normal que sou.

Você escreveu dez livros, certo? Fale sobre sua experiência principalmente se tratando de um publico jovem.Escrever livros é apenas mais uma maneira para eu falar com os adolescentes, pois de alguma forma, parece que os livros alcançam um grupo de adolescentes.

Você realmente sabe cozinhar, desde que você escreveu um livro sobre cozinhar junto com sua mãe?
Eu não sou nenhum grande cozinheiro.....mas sei quem é.....minha MÃE!!!! Eu cresci comendo a melhor comida do mundo. Minha mãe era cozinheira e eu tive sorte de crescer provando boas comidas.

Há 18 álbuns em sua carreira. Qual a diferença em cada faze? Existe algum aspecto peculiar que você deseja comentar?
Bem.... Cada uma das fazes reflete uma parte diferente de minha jornada espiritual. Uma linha comum que meus projetos contêm é que em cada um deles existem canções que são inspiradas por letras que eu recebi de pessoas.

O que você acha que é essencial para um músico?
Bem.... Um pensamento que sempre me desafia para ser melhor, é me rodear de grandes músicos.... Que me encorajam.
O que você acha da música gospel brasileira?
Pessoalmente, eu não conheço muito sobre ela, mas sei que onde a igreja for viva, a música também será viva. Eu sei que no Brasil é assim.

Existe algum cantor brasileiro de sua preferência ou que você aprecie?Sei que irei me encontrar com os artistas que ministrarão antes de mim no show do Brasil.....

Entrevista com Michael W.Smith feita por Evaldo Rufino Diretor executivo
da Live 4, no escritório do cantor nos USA, traduzidas para o portal por Roberto Marinho e perguntas elaboradas pela Revista Enfoque Gospel.

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